Comunicação efetiva e não violenta foi tema de dinâmica na UPA e HMA

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Colaboradores foram expostos à desagradável situação de serem ignorados

 

Nem palestra e nem treinamento, a forma encontrada pela gerente de Recursos Humanos do Instituto Saúde e Cidadania – ISAC, Elisângela Rocha, para explicar a importância da comunicação interna foi, por incrível que pareça, promovendo a não comunicação entre os colaboradores do Hospital Municipal de Araguaína – HMA e Unidade de Pronto Atendimento – UPA.

 É tudo uma questão de lógica

 A lógica é mais simples do que parece. Elisângela separou a turma em duplas e, depois de formadas, levou uma pessoa de cada grupo para uma sala reservada. Lá ela explicou que eles deveriam absorver o máximo possível de informações de um texto e repassar para o colega.

 Deu cinco minutos de prazo e enquanto isso foi para a sala onde o restante do grupo estava. Ela explicou que tudo não passava de uma pegadinha e, para completá-la, deveriam ignorar completamente o parceiro enquanto eles estivessem tentando repassar as informações que tinham recebido.

 O objetivo foi mostrar que a comunicação assertiva é aquela que consegue passar as informações com clareza, dinâmica e respeito, obtendo o retorno esperado. Quando funciona bem, cria um canal aberto que permite o diálogo entre as partes e uma maior intercolaboração.

 “Eles se sentiram decepcionados durante a dinâmica, porque ficaram constrangidos ao serem ignorados pela outra parte. Assim puderam entender o recado de que a falha na comunicação pode interferir sim, no resultado do trabalho deles no hospital e UPA”, explicou Elisâtngela.

 Comunicação é essencial

 A comunicação interna é fundamental para que os processos internos sejam eficientes e o sucesso seja alcançado, como explicou a analista do Núcleo de Educação Permanente em Saúde – NEPS, Síntia Barros.

 “Os colaboradores devem estar bem informados e integrados a uma comunicação que, quando bem desenvolvida, favorece a construção de um clima organizacional mais harmonioso”, reforçou.

 A terapeuta ocupacional Evelyne Medeiros nem tentou disfarçar a chateação que sentiu ao ser ignorada pela colega. “Tanto esforço para decorar tudo em cinco minutos e ela não escutou nada do que eu disse. É nessas horas que percebemos o quanto uma comunicação de duas vias é importante”, finalizou Evelyne

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