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O objetivo é alertar os homens da importância dos exames preventivos
Informações pontuais, sensibilidade e bom humor. Foi assim que as acadêmicas da Liga de Neurologia e Neurocirurgia (LANNA) do Centro Universitário UNITPAC falaram de um assunto delicado para os homens, o câncer de próstata.
A ação faz parte da campanha do Novembro Azul e atingiu principalmente os colaboradores homens do Hospital Municipal de Araguaína – HMA e da Unidade de pronto Atendimento – UPA.
Embora trabalhe em uma unidade de saúde, o agente de portaria da UPA, Santana Nogueira, desconhecia a doença.
“Eu nem sabia o que era essa tal de próstata, nunca fiz o exame, mas depois do que as meninas falaram, vou cuidar mais da minha saúde, eu vou fazer o exame antes que seja tarde”, reforçou o colaborador.
Informação, a principal prevenção
A palestra sobre câncer de próstata abordou os fatores de risco, rastreamento da doença, sinais e sintomas. A acadêmica Maria Caroline Leal reforçou a importância de tratar sobre o assunto diretamente com os homens.
“Às vezes o homem tem algum sintoma, só que ele tem medo, tem preconceito e é muito difícil dele procurar médico, só em último caso mesmo”, explicou.
Valdivan Gomes é agente de portaria no HMA, tem 42 anos, mas mantém a saúde em dia, sem preconceitos. “É uma questão de saúde, o próprio homem precisa investir na qualidade de vida dele, ao mesmo tempo que não pode ter preconceito, mesmo sendo casado. Tenho 42 anos, sempre fiz o exame, cuido da minha saúde física e mental e tenho orgulho disso”, disse satisfeito.
A próstata
A próstata é um órgão exclusivamente masculino, localizado na parte baixa do abdômen. É muito pequeno, tem o formato de uma maçã e fica logo abaixo da bexiga, bem à frente do reto.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer – INCA, no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre homens, perdendo só para o câncer de pele não-melanoma.
É considerado um câncer da terceira idade, já que 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. Alguns tumores crescem de forma rápida, alcançando outros órgãos e levando à morte. Mas a maioria cresce de forma lenta e não chega a dar sinais durante a vida, nem ameaçar a saúde do homem, por isso a prevenção é tão necessária.
Ainda de acordo com o INCA, a estimativa é de que 68.220 casos sejam descobertos em 2018 no Brasil. Estima-se que 13 mil homens morrem todos os anos no país devido à doença.