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O curso teve o objetivo de mostrar uma inserção segura do PICC e favorecer a uniformização da conduta profissional no atendimento neonatal, pediátrico e adulto.
O Instituto Saúde e Cidadania – ISAC realizou um curso para médicos e enfermeiros da UTI pediátrica do Hospital Municipal de Araguaína (HMA) e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) sobre qualificação em cateter central de inserção periférica (PICC).
A palestra foi ministrada pela enfermeira especialista em Terapia Intensiva e professora da Escola de Ciências Sociais e Saúde, Jaciane Soares de Sá.
“O treinamento veio para mostrar, em uma única linguagem, técnicas e orientações de como inserir um cateter onde pode passar medicamentos vesicantes, irritantes, drogas vasoativas e garantir um acesso venoso seguro para esse paciente, tanto adulto quanto neonatal ou pediátrico, evitando que ele possa ter alguma ferida por causa do medicamento”, afirmou a palestrante.
Segurança ao paciente
O curso também serviu para tirar dúvidas sobre a prevenção de algumas complicações, infecção de corrente sanguínea associada ao caráter vascular entre outras.
“Esse curso veio para nos ajudar a passar uma maior segurança ao paciente por meio da forma correta de inserir o cateter e tornar esse procedimento menos agressivo ao paciente. Com isso, nossa equipe está cada vez mais preparada para atender todos os casos”, pontuou Márcio Miranda, médico coordenador da UTI pediátrica do HMA.
O curso foi realizado em dois dias. No primeiro momento foi apresentada a parte teórica, abordando as drogas que fazem mal para o acesso venoso, as drogas vesicantes, as drogas irritantes, o tipo de material adequado, como é a técnica de inserção e como são feitas as medidas para inserir o cateter.
No segundo momento, os participantes fizeram na prática todo o procedimento que foi desde a chegada do paciente na unidade até o final do tratamento.
Capacitação da equipe
“O treinamento foi um ganho extraordinário em conhecimento proporcionado a todos os enfermeiros do HMA e alguns enfermeiros da UPA. A grande maioria dos cateteres é inserido em pacientes na UTI, porém, ao receberem alta, eles descem para o posto ou estabilização e continuam sendo assistidos e cuidados pelos enfermeiros”, disse Adriano Rocha, Gerente de Enfermagem das Unidades.
O curso também trouxe abordagens de como o cateter pode ajudar a reduzir o risco de embolia pulmonar, como deve contribuir para economia de insumos utilizados em punções periféricas e pouco confiáveis na assistência aos pacientes com internações prolongadas e como o procedimento pode contribuir para o atendimento humanizado.
“Nós temos que dar essa importância para o procedimento do acesso venoso. Antigamente ele era um procedimento que nós não dávamos muita atenção. Mas nós sabemos que se a nossa equipe estiver preparada para fazer esse processo corretamente, nós vamos conseguir diminuir a taxa de infecção no hospital, melhorar o tratamento do paciente e consequentemente diminuir os custos para o hospital. Então só tem a somar”, finalizou Joyce Lisboa Freitas, cirurgiã pediátrica do HMA.