Profissionais do HMA receberam treinamento sobre atualização em processo de doação de órgãos e transplantes

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Duas palestras abordaram o cenário de doação e Transplante no Tocantins, atuação da Comissão Intra Hospitalar de Doação e Transplante e os critérios para diagnóstico de morte encefálica, legislação e atualizações

Salvar vidas é o objetivo dos profissionais do Instituto Saúde e Cidadania – ISAC atuantes no Hospital Municipal de Araguaína – HMA e na Unidade de Pronto Atendimento – UPA. Mas mesmo quando a morte é inevitável, ainda há formas de ajudar outras pessoas pela doação e transplante de órgãos.

No último dia 20, assistentes sociais, enfermeiros, fisioterapeutas, médicos e psicólogos se reuniram para acompanhar duas palestras de atualização sobre o processo de doação de órgãos e transplante.

A gerente da Central Estadual de Transplantes, Suziane Crateús, e o enfermeiro especialista em doação e transplante do Hospital Geral de Palmas – HGP, Vinícius Boaventura, foram os responsáveis pelas informações.

Dr. Márcio Brito, coordenador da UTI Pediátrica do HMA, explicou que o objetivo das palestras foi mostrar ao colaborador a importância da decisão de doação.

“Sabemos que existem filas gigantescas nos hospitais de pacientes adultos e crianças esperando órgãos e a única forma da gente conseguir esses órgãos é por meio da doação. Então a nossa intenção é fomentar a respeito dessa necessidade”, explicou o médico.

 

As palestras

Suziane destacou a atuação da Central de Transplantes, o cenário de doação e transplante de órgãos no Tocantins, além de sensibilizar os profissionais da importância desse ato de amor.

“Somos os responsáveis pela elaboração do plano estadual de doação e transplante do Estado, então por isso nossa visita em Araguaína serviu para difundir o conhecimento e despertar o interesse dos profissionais sobre o tema”, explicou Suziane.

Vinícius Boaventura falou sobre o processo de diagnóstico de morte encefálica, como identificar, procedimentos durante e pós-diagnóstico, comunicação de má notícia para a família e entrevista para doação.

“O profissional não pode chegar de supetão e dizer que o parente dele não vai mais acordar e que seria bom se eles autorizassem a doação de órgãos”, explicou. “É preciso ter tato e sensibilidade, ser mais humano, é um momento difícil para o familiar, é preciso explicar que várias outras vidas podem ser salvas a partir daquele momento de tristeza”, finalizou Vinícius.

É preciso saber como lidar com a situação

Enfermeira na UTI pediátrica, Maria Gabriela Bezerra, explicou que o curso servirá como um preparatório para casos de falecimento. “Nunca presenciei um caso de morte encefálica, mas, caso venha a acontecer, graças ao curso saberei como agir na situação visando o conforto da família e quem sabe eu consiga convencê-los a autorizar a doação dos órgãos”, disse.

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