Protocolo de Sepse começa a ser implantado no Hospital Municipal de Araguaína

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“Para a Sepse, tempo é vida. Quanto mais cedo for detectada, maior a chance de sobrevida desse paciente”

 O Instituto Saúde e Cidadania – ISAC iniciou a implantação do Protocolo de Sepse, medida que reorganizará a conduta dos profissionais do Hospital Municipal de Araguaína – HMA junto aos pacientes.

 A palestrante e médica da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares, Alessandra Rossi, destacou a importância do treinamento.

 “Quando temos profissionais aptos a reconhecer os sintomas da sepse, mais rápido eles irão iniciar o tratamento e maiores serão as chances desse paciente, diminuindo, assim, a mortalidade”, pontuou.

O que é a Sepse

 A sepse ocorre quando substâncias químicas são liberadas na corrente sanguínea para combater uma infecção e acabam causando uma inflamação grave em todo o corpo. Isso pode levar a uma série de alterações que danificam diversos sistemas de órgãos, levando-os a falhar e, às vezes, resultando em óbito.

 Os sintomas incluem febre, dificuldade respiratória, pressão arterial baixa, ritmo cardíaco acelerado e confusão mental. O tratamento para a sepse consiste no uso de antibióticos e fluidos intravenosos.

O Protocolo

 O treinamento chegou à toda equipe de colaboradores da unidade hospitalar, que conheceram a ficha de triagem, as circunstâncias em que o profissional médico deve ser acionado para averiguar a possibilidade de uma sepse, os sinais e sintomas, além do que a equipe deve observar para poder identificar de maneira pontual se o paciente é suspeito de sepse.

 “A implantação do protocolo vai influenciar diretamente na segurança do paciente e na qualidade do atendimento, e ajudar a equipe a ter um olhar mais criterioso para os sinais. Para a Sepse, tempo é vida, quanto mais cedo for detectada, maior a chance de sobrevida desse paciente”, explicou a coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – SCIH, Tainá Borges Leal.

Um caso em família

 A fisioterapeuta Cátia Vissiani de Paula relatou um fato que aconteceu na sua família.

 “Meu esposo passou por um caso de sepse cerca de um ano atrás. Ele foi paciente de uma cirurgia e ao final começou a apresentar os sinais. Ele quase evoluiu para morte, mas sua força de vontade não permitiu que isso acontecesse e ele conseguiu se recuperar. Devemos ficar atentas à observação dos primeiros sinais de sepse, pois o diagnóstico rápido pode salvar uma vida”, finalizou Cátia.

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